Ao optar por Jornalismo, anos atrás, tão-somente a paixão pela escrita e pela Língua Portuguesa me motivavam nessa escolha. Deixei, de início, o amor pela moda e pelas relações interpessoais de lado, abraçando o mundo da informação jornalística e, na primeira oportunidade, me frustrando. Precisei me forçar a ir às aulas para chegar à metade do curso e concluir que não havia a necessidade de me padronizar como a maioria dos outros graduandos. Não havia vontade de falar sobre economia, política, esportes, polícia. Em seguida, o alívio: alguém me disse que se não havia vontade, tampouco haveria necessidade. E, ainda assim, eu poderia ser jornalista.
Queria era lidar com gente. Com o que essa gente pensa e, principalmente, veste. Unir duas paixões: o jornalismo e a moda, numa relação em que uma não se opusesse à outra, nem tirasse maiores vantagens. No mundo animal, isso se chama protocooperação. Pra mim, é a soma do sonho com a realidade. Talvez fosse minha visão romântica em trazer meu jornalismo o mais perto possível da arte. Nesse sentido, finalmente me descobri e descobri um nicho maior do que imaginava. E passei a amar o que eu faço – e o que ainda posso fazer, afinal, as possibilidades são infinitas.
Milton Schubert, 28 de agosto de 1991, um misto de Curitiba e Florianópolis e uma vontade não mais reprimida de ser do mundo.
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4 comentários:
as possibilidades são ínfimas ou infinitas?
infinitas, obrigado! (-:
10 reais! :-P
Parabéns pelo projeto, ficou incrível! Mal posso esperar pelos próximos perfis.
quem é você, anonimo?
acho que consigo imaginar...
gostou de tudo? fiz sozinho, até o layout do site (-:
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